tipos de sujeito – Portuguesando https://portuguesando.com.br Língua Portuguesa Tue, 04 Feb 2025 11:50:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Sujeito Simples e Sujeito Composto https://portuguesando.com.br/sujeito-simples-e-sujeito-composto/ https://portuguesando.com.br/sujeito-simples-e-sujeito-composto/#respond Mon, 03 Feb 2025 13:32:44 +0000 https://portuguesando.com.br/?p=436 Assista ao vídeo para entender melhor

O sujeito simples é aquele que tem apenas um núcleo, enquanto o sujeito composto tem mais de um núcleo. A diferença entre os dois está na quantidade de núcleos que compõem o sujeito. 

Sujeito simples 

  • Tem apenas um núcleo, ou seja, uma palavra principal
  • Pode ser um nome de pessoa ou de objeto
  • Exemplos: “O cachorro latiu” ou “O livro está na mesa”

Sujeito composto 

  • Tem mais de um núcleo, ou seja, mais de uma palavra principal
  • Indica que a ação é realizada por dois ou mais elementos
  • Exemplos: “O livro e o caderno estavam na mochila” ou “Margarida, Rosa e Flora compraram uma fábrica”

O sujeito é um dos elementos mais importantes da oração, pois é o ser que realiza ou sofre a ação verbal. 

ATIVIDADES PARA FIXAÇÃO

  1. Assinale a alternativa que NÃO apresenta sujeito simples:

a) Os livros estão muito baratos.

b) As lojas do shopping não estão abertas hoje.

c) Arroz e feijão são indispensáveis para o brasileiro.

d) Pedro foi trabalhar no sábado.

e) Meu caderno preto sumiu.

2. Indique se o sujeito da frase é simples ou composto:

a) O sol brilha no céu.
b) Maria e João foram ao mercado.
c) A árvore balança com o vento.
d) Os alunos e os professores participaram da reunião.
e) O cachorro correu no parque.

3. Complete as frases com sujeito simples ou composto:

a) _______ estava muito cansado depois da corrida.
b) _______ estavam felizes com a notícia.
c) _______ correu para o trabalho, mas _______ não conseguiu chegar a tempo.
d) _______ fez o trabalho de casa e _______ entregou na hora.
e) _______ ama sair para passeios no fim de semana.

4. Reescreva as frases abaixo, transformando o sujeito simples em sujeito composto:

a) O sol brilha.
b) O cachorro corre.
c) A menina estuda.
d) O vento sopra forte.
e) O chefe fala com os funcionários.

GABARITO

QUESTÃO 1

Alternativa correta: letra C

Os termos arroz e feijão são núcleos do sujeito, por isso, este se configura como composto.

QUESTÃO 2

Indicação do tipo de sujeito:

a) Sujeito simples
b) Sujeito composto
c) Sujeito simples
d) Sujeito composto
e) Sujeito simples

QUESTÃO 3

Completar as frases:

a) Ele estava muito cansado depois da corrida. (Sujeito simples)
b) Eles estavam felizes com a notícia. (Sujeito composto)
c) Ela correu para o trabalho, mas ele não conseguiu chegar a tempo. (Sujeito composto)
d) Ela fez o trabalho de casa e ele entregou na hora. (Sujeito composto)
e) Eu amo sair para passeios no fim de semana. (Sujeito simples)

QUESTÃO 4

Transformação do sujeito simples em composto:

a) O sol e a lua brilham.
b) O cachorro e o gato correm.
c) A menina e o menino estudam.
d) O vento e a chuva sopram forte.
e) O chefe e a secretária falam com os funcionários.

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Sujeito Oculto, Indeterminado, Oração sem Sujeito https://portuguesando.com.br/sujeito-oculto-indeterminado-oracao-sem-sujeito/ https://portuguesando.com.br/sujeito-oculto-indeterminado-oracao-sem-sujeito/#respond Mon, 03 Feb 2025 12:42:22 +0000 https://portuguesando.com.br/?p=433 Assista ao vídeo para entender melhor:

Sujeito oculto ou sujeito desinencial

Também designado de sujeito elípticosujeito implícito e sujeito subentendido, o sujeito oculto/desinencial é aquele que não aparece na oração de forma explícita/clara. Podemos dizer que sabemos que ele está ali, mas não conseguimos vê-lo. No entanto, podemos encontrá-lo por conta da desinência do verbo da oração.

A desinência consiste em elementos do final da palavra que permitem encontrar a pessoa verbal à qual ela se refere, compreender se a palavra é masculina ou feminina, singular ou plural, etc.

Ao analisarmos a flexão verbal “gostamos”, por exemplo, observamos o seguinte: -mos: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa do plural (nós).

Exemplos de sujeito oculto:

  • Gostamos muito de você.
  • Encontrei seu documento na rua.

Em ambos os exemplos, o que nos indica qual é o sujeito é a desinência da flexão verbal. No primeiro exemplo, o verbo “gostamos” nos indica que o sujeito só pode ser “nós”. Já no segundo exemplo, o verbo “Encontrei” é indicativo de que o sujeito da oração é “eu”.

Nesse caso, tanto o sujeito “nós” quanto o sujeito “eu” estão implícitos/escondidos.

No entanto, podemos identificá-lo por conta da desinência do verbo da oração.

A desinência consiste em elementos do final da palavra que permitem identificar a pessoa verbal à qual ela se refere, compreender se a palavra é masculina ou feminina, singular ou plural, etc.

Ao analisarmos a flexão verbal “estamos”, por exemplo, observamos o seguinte: -mos: desinência número pessoal indicativa da 1ª pessoa do plural (nós).

Exemplos de sujeito oculto:

  • Estamos muito orgulhosos de você.
  • Deixei minha chave em casa.

Em ambos os exemplos, o que nos indica qual é o sujeito é a desinência da flexão verbal. No primeiro exemplo, o verbo “estamos” nos indica que o sujeito só pode ser “nós”. Já no segundo exemplo, o verbo “deixei” é indicativo de que o sujeito da oração é “eu”.

Nesse caso, tanto o sujeito “nós” quanto o sujeito “eu” estão implícitos.

Sujeito indeterminado

O sujeito indeterminado é aquele que faz referência a alguém, mas não o identifica.

Esse tipo de sujeito geralmente é acompanhado de verbos flexionados na terceira pessoa do plural, ou de verbos flexionados na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula -se.

Exemplos de sujeito indeterminado:

  • Bloquearam a porta.
  • Vende-se ovos.

Observe que, no primeiro exemplo, sabemos que alguém bloqueou a porta, mas não exatamente quem.

Já na segunda oração, identificamos que alguém vende ovos, mas não compreendemos quem.

Sujeito inexistente (oração sem sujeito)

O sujeito inexistente ocorre no que chamamos de oração sem sujeito, e é acompanhado por um verbo impessoal.

Os verbos impessoais não são acompanhados por sujeitos e podem indicar: fenômenos da natureza (chover, nevar, fazer frio, fazer calor etc.); tempo decorrido (ser, fazer, etc.) e existência ou acontecimento de algo (haver).

Exemplos de sujeito inexistente:

  • Choveu o dia todo.
  • Faz cinco anos que moro nesta cidade.
  • Há muito lixo na rua.
  • Na minha escola houve muitas reprovações.

ATIVIDADES DE FIXAÇÃO

  1. (OSEC) Das orações: “Pede-se silêncio”, “A caverna anoitecia aos poucos”, “Fazia um calor tremendo naquela tarde” – o sujeito classifica-se respectivamente como:

a) indeterminado, inexistente, simples
b) oculto, simples, inexistente
c) inexistente, inexistente, inexistente
d) oculto, inexistente, simples
e) simples, simples, inexistente

2. A oração sem sujeito caracteriza-se por:

a) O sujeito está indeterminado.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser.
c) O sujeito está simplesmente oculto.
d) O fato é atribuído a um ser determinado.

3. A oração sem sujeito possui apenas:

a) Objeto direto.
b) Objeto indireto.
c) Predicado.
d) Sujeito oculto

4. “Anoitecia silenciosamente.” Nesta oração temos:

a) Sujeito simples
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito oculto

5. “Será muito cedo?” “Como está calor!” Quais são os sujeitos destas orações?

a) Orações sem sujeito.
b) cedo / calor.
c) muito / como.
d) nenhuma das anteriores.

6. Defina o tipo de sujeito desta oração: “Seriam quatro horas da tarde.”

a) Oração sem sujeito.
b) Sujeito indeterminado.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.

GABARITO:

QUESTÃO 1

e) simples, simples, inexistente

Observe as explicações abaixo para compreender a classificação dos tipos de sujeitos de cada oração.

1. “Pede-se silêncio.”

Aqui temos um caso de sujeito paciente, ou seja, um sujeito que sofre a ação. Na oração, o silêncio sofre a ação de ser pedido.

Como se trata de um sujeito de núcleo único (silêncio), ele é classificado como simples.

Nem sempre o “se” indica que o sujeito é indeterminado. O “se” também pode indicar voz passiva, como neste caso. Quando o “se” acompanha verbos transitivos diretos, ocorre voz passiva.

Pede-se silêncio. (O que se pede? Silêncio. Logo, “silêncio” é objeto direto.)

Precisa-se de funcionários. (O que se precisa? De funcionários. Logo, “de funcionários” é objeto indireto. Neste caso, não ocorre voz passiva, ocorre sujeito indeterminado.)

2. “A caverna anoitecia aos poucos.”

O sujeito da oração é “a caverna”. Como apresenta apenas um núcleo (caverna), trata-se de um sujeito simples.

3. “Fazia um calor tremendo naquela tarde”

Na oração, o verbo “fazer” foi utilizado para indicar um fenômeno da natureza (calor). Isso é um indicativo de sujeito inexistente; o verbo não faz referência a nada nem a ninguém, e não indica que/quem pratica a ação.

QUESTÃO 2

Resposta: B

Explicação da Resposta: Uma oração sem sujeito ocorre quando se enuncia um fato e não se pode atribuí-lo a nenhum ser.

QUESTÃO 3

Resposta: C

Explicação da Resposta:
Numa oração sem sujeito não é possível saber a quem o fato é atribuído. Assim, há apenas o predicado.

QUESTÃO 4

Resposta: B

Explicação da Resposta:
Verbos que exprimem fenômenos meteorológicos implicam orações sem sujeito. Exemplo: Choveu muito naquele dia.

QUESTÃO 5

Resposta: A

Explicação da Resposta:
Ambas orações exprimem fenômenos meteorológicos, seus verbos são de ligação. Apresentam assim, características das orações sem sujeito.

QUESTÃO 6

Resposta: A

Explicação da Resposta:
O verbo “ser” quando utilizado na indicação de horas e datas caracteriza uma oração sem sujeito.

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Por que estudar Gramática? https://portuguesando.com.br/por-que-estudar-gramatica/ https://portuguesando.com.br/por-que-estudar-gramatica/#respond Sun, 02 Feb 2025 23:37:00 +0000 https://portuguesando.com.br/?p=404 A gramática desempenha um papel fundamental na comunicação eficaz e na construção de um discurso claro e coerente. Ela é o conjunto de regras que orienta o uso da língua, permitindo que os falantes e escritores expressem suas ideias de forma precisa. A importância da gramática se manifesta em diversos aspectos da vida cotidiana, acadêmica e profissional.

Em primeiro lugar, a gramática é essencial para a clareza da comunicação. Quando as regras gramaticais são seguidas, as mensagens tornam-se mais compreensíveis, reduzindo a possibilidade de mal-entendidos. Isso é particularmente importante em contextos formais, como no ambiente de trabalho ou em produções acadêmicas, onde a precisão é crucial.

Além disso, o domínio da gramática contribui para a credibilidade e a imagem do comunicador. Um texto bem estruturado e gramaticalmente correto transmite profissionalismo e cuidado, enquanto erros frequentes podem prejudicar a percepção de competência do autor. Isso é especialmente relevante em currículos, relatórios e publicações, onde a atenção à gramática pode impactar a avaliação do leitor.

A gramática também desempenha um papel educacional, ajudando os indivíduos a desenvolverem habilidades de raciocínio crítico e análise. Ao estudar as regras gramaticais, os alunos aprendem a organizar suas ideias de maneira lógica e a argumentar de forma coerente. Essa capacidade é fundamental não apenas na escrita, mas também em discussões orais e debates.

Por fim, a gramática é um elemento-chave na preservação da língua e da cultura. Ao seguir as normas linguísticas, os falantes contribuem para a continuidade e a evolução da língua, garantindo que as futuras gerações possam compreender e apreciar o patrimônio linguístico.

Em suma, a gramática é uma ferramenta indispensável para a comunicação eficaz, a construção de uma imagem positiva, o desenvolvimento do pensamento crítico e a preservação da língua. Investir no domínio da gramática é, portanto, um passo importante para qualquer indivíduo que deseja se expressar com clareza e assertividade.

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